As bases da prática da acupuntura moderna na Europa foram erigidas por Soulié de Morant, no início do século XX. Ele propôs correlações entre a medicina tradicional chinesa e a medicina ocidental colocando-se contrário à ênfase dada às incompatibilidades entre os dois os campos.
No Ocidente a América do Norte teve seus primeiros contatos com a acupuntura, tanto através de imigrantes orientais, que se instalavam principalmente na Costa Oeste dos Estados Unidos, como por meio de informações oriundas da Europa. Contudo, até os anos sessenta, os órgãos oficiais de ensino e pesquisa praticamente desconheciam o método.
No início dos anos 70, a acupuntura apresentou um grande impulso, passando a ter apoio de publicações de prestígio e de pesquisadores importantes. Tal fato coincidiu com o testemunho de jornalistas e membros da missão diplomática americana à China, que presenciaram cirurgias realizadas em hospitais de Pequim sem qualquer tipo de anestesia convencional e sem dor. Parece ter sido também motivado pela descoberta dos opióides endógenos, que, logo depois, revolucionou a neurofisiologia da dor e lançou novas luzes sobre os mecanismos analgésicos da acupuntura. A partir de então, ocorreu um grande interesse pelo estudo da acupuntura nos Estados Unidos, o que tem feito o país assumir uma posição de destaque na pesquisa científica da acupuntura.